quem somos / about us

português / english

animalia vegetalia mineralia ecomedia_ecocinema_ecocriticismo  é um espaço internacional de investigação e disseminação de conhecimentos, fundado em 2014. com particular interesse nas mudanças urgentes no período Antropogénico, nas relações intra-espécies, na Critica dos Valores Ambientais e Animais, e no Pensamento Ecológico, num cruzamento com o Filme, os Media e a Arte.

este espaço, promove a “Disseminação de Conhecimentos” da informação veiculada na comunidade científica, na comunidade activista e na comunidade artística. dedica particular atenção a obras que sejam aberturas de pensamento e questionem os postulados mecanicistas e capitalistas instituídos nos últimos séculos na exploração do mundo natural, e a olhares que apontem para uma renovação conjugada dos modelos sociais, económicos e culturais da modernidade e pós-modernidade.

.

icastro.

o projecto é orientado pela urgência do mapear de um ecoterritório emergente de contornos culturais, sociais, educacionais e transnacionais, e pela potencialidade da arte e dos media enquanto veículos de consciencialização ecológica e cosmobiológica.

inicialmente integrado no programa de pós-doutoramento “Paisagem e Mudança – Movimentos”, de Ilda Teresa de Castro* (1.04.2013 – 1.04.2019), no seguimento da tese PhD “Eu Animal – a ordem do fílmico na consciencialização ecocritica e na mudança de paradigma” (2012). a necessidade de colmatar um vazio comunicacional, educacional e cultural face à constatação da raridade e ausência de projectos similares no espaço português e de língua portuguesa, foi um dos principais motivos orientadores do projecto e a razão de ser bilingue.

a plataforma articula a estrutura de base de dados, com a publicação de uma revista bilingue. Conta com a participação de investigadores, artistas, curadores, activistas e estudantes. esta publicação internacional tem interesse em parcerias e em novas colaborações.

.

icastro2.

animalia vegetalia mineralia ecomedia_ecocinema_ecocriticism is an international online space for research and dissemination of knowledge, founded in 2014. with particular interest in the Anthropocenic turn perspectives, the intra-species relationship with more-than-human life, the Critique of Environmental and Animal Values, and Ecology, at a crossroads with Film, Media and Art.

the main purpose is the “Dissemination of Knowledge” of the information from the scientific, activist and artistic community. it pays particular attention to works which is generating discussion, which question the mechanistic and capitalist postulates instituted over recent centuries in the exploration of the natural world, and examines those views which point towards combining or renewal of the social, economic and cultural models of modernity and postmodernity.

.

muxia2.

the project is driven by the urgency of mapping of an emerging ecofield with cultural, social, educational and transnational contours, and the potential of art and media as vehicles of cosmobiological and ecological awareness.

initially being part of the Ilda Teresa de Castro* post-doctoral researcher program ‘Panorama and Change – Movements’ (1.04.2013 – 1.04.2019), following the PhD thesis ‘I Animal – the order of the filmic in the development of the ecocritical conscience and paradigm shift’ (2012). the need to bridge a communication, educational and cultural void against the finding of rarity and absence of similar projects in portuguese space and portuguese speaking communities, was one of the main reasons guiding the project and the reason of being bilingual.

animalia vegetalia mineralia project articulates a database structure with a periodical bilingual journal publication and the participation of researchers, artists, curators, activists and students. this international publication is interested in partnerships and new collaborations.

.

icastro6copy

short-bio: Ilda Teresa de Castro, artista pluridisciplinar, investigadora e programadora. Bolseira da FCT em Doutoramento (2006-2012) e Pós-doutoramento (2013-2019), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa, tendo como principais interesses de investigação teórica e prática, a Ecocritica, o Ecocinema, o Ecomedia, os Critical Animal Studies, os Plant Studies, a Arte e Ecologia, e o Ecofeminismo. Fundadora da plataforma e jornal ecocritico AnimaliaVegetaliaMineralia (2014) www.animaliavegetaliamineralia.org, autora do livro Eu Animal – argumentos para uma mudança de paradigma – Cinema e Ecologia (2015), e criadora-programadora do Festival Ecovideo Lisboa Natura (2020)  http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/pt/eventos/lisboa-natura-2020. Realizou os ecofilmes Vegetal Shadows (2014), Herbarium (2014), Ecceidade (2014), Diários de Uma Pesquisa (2016), Ecocídio (2017), e Hope Esperanza (2018), exibidos em instalações, seminários e festivais. Co-autora da eco-ópera multimédia Descartes Nunca Viu Um Macaco (2017). Publicação recente: “Corpo, Carne e Pandemia no Capitaloceno, Notas para uma Arqueologia das Práticas Dietéticas”, in Antropocénico, Biopolítica e Pós-Humano, Campinas SP: Pontes Editores, Brasil 2021 https://campodiscursivo.paginas.ufsc.br/ebook-antropoceno-biopolitica-e-pos-humano.

Mais infos em https://ildateresacastro.wordpress.com.

*Ilda Teresa Castro é investigadora no ICNova – Instituto de Comunicação da Nova, no grupo de investigação Cultura, Mediação e Artes (CM&A). Realizou o pós-doutoramento “Paisagem e Mudança − Movimentos”, apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, no AELab – Laboratório de Estética e Filosofia das Práticas Artísticas do IfilNova (1.04.2013 – 1.04.2019). Fundadora e editora da plataforma e jornal online AnimaliaVegetaliaMineralia, realiza ecofilmes e instalações. Publicou Eu Animal − argumentos para uma mudança de paradigma – cinema e ecologia (2015). Doutorada em Ciências da Comunicação/Cinema e Televisão, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa. Prossegue investigação em Arte e Ecologia, e Estudos Fílmicos e Ecocriticismo.

Estudou Artes e Técnicas do Fogo, bacharel em Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) de Lisboa e licenciada em Peritos em Arte (CESE) na Escola Superior de Artes Decorativas (ESAD), da Fundação Ricardo Espírito Santo e Silva (FRESS) também em Lisboa. Artista pluridisciplinar, o seu trabalho mais recente assume um cruzamento entre arte e ecologia − arte e ciência, com enfoque no domínio ecocritico, ambiental e animal. Conjuga práticas artísticas distintas: desenho, fotografia, webdesign, joalharia, escultura e filme. Ilustradora free-lance em jornais e revistas (jornais Público, Sete, O Inimigo, revistas Elle, Estética, Indústria). Publicou banda desenhada no jornal O Inimigo e em edição do CITEN (Centro Arte Moderna CAM, 2005). Publicou o livro de cartoon´s Não fazer nada é que é bom, 1991-1994, e o homónimo fanzine-objecto Não fazer nada é que é bom, 2005 (espólio da Bedeteca da Amadora, Fanzineteca, colecção doada por Geraldes Lino). Foi convidada em fotografia para edição de rosto de livro (Série Documentos, Imprensa Universidade Coimbra IUC, 2011), para capa de Cd´s (Of Melancholy, 2013, Of Serenity, 2014, de Vitor Rua), para revistas (Culturas Entre Culturas, 2011) e publica em Animalia Vegetalia Mineralia. Ilustrou os livros Eu Só Queria Dizer O Seguinte, de Vitor Rua, 2013 e Eu Animal − argumentos para uma mudança de paradigma – cinema e ecologia, 2015 de que é autora. Criou o set visual (joalharia e adereços cena) da ópera Uma Vaca Flaterzunge, de Vitor Rua (Culturgest, 2010) com cenografia de Rui Chafes. Em colaboração com Vitor Rua, desenhou o livro-de-artistas Double Bind, 2006. Em 2014, realizou o filme B Bird B Boy (documentário curta-metragem) exibido no Film on Art Festival e na I e II Bienal Jorge Lima Barreto. Realizou, ainda em 2014, os vídeos Vegetal Shadows, Herbarium e Ecceidade, para as suas instalações eco-criticas (exibidas em Museu Geológico de Lisboa, Festival Sintropia Flores do Cabo, Museu Marionetas Porto). Em 2016, Diários de Uma Pesquisa, 2016 (exibido em Tinai EcoFilmFestival Goa, Fundação Oriente Goa, BBC Funchal, Museu Geológico de Lisboa, Centro Cultural Condes de Vinhais, Flores do Cabo). As suas instalações conjugam o vídeo com peças EcoArte, nomeadamente as séries herbários-relicários, oxigenários, silos de sementes e esculturas de terra. Criou esculturas de terra para coreografia de Isabel Barros (Teatro Rivoli, Porto, 2015) e Isabel Barros e JP Simões (Centro Cultural Condes de Vinhais, 2016). Em 2016 apresentou o tríptico Homo-Humus, em Flores do Cabo, Agosto-Outubro. Directora de Imagem da plataforma e revista/jornal online  animalia vegetalia mineralia.

Programadora de cinema e vídeo entre 1995 e 2005, neste período organizou dezenas de ciclos e exibições, entre as quais I Mostra de Vídeo Português 1997, Encontros com o Cinema Novo 1997 e II Mostra de Vídeo Português 1998. Ainda em 1998, organizou e produziu as retrospectivas de realizadores portugueses: Retrospectiva da obra cinematográfica de Manuel Mozos, Retrospectiva da obra cinematográfica de Edgar Pêra, Retrospectiva da obra cinematográfica de Rui Simões, Retrospectiva da obra cinematográfica de José Álvaro Morais e Retrospectiva da obra cinematográfica de Rui Goulart. Também em 1998, programou o Dia do Filme Português no 6º Festival do Filme de Arte de Trencianske Teplice- Trencin, na Eslováquia, onde esteve presente com Margarida Cordeiro, João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata. Em 1999 iniciou o festival não-competitivo Curtas Metragens Portuguesas que organizou até 2003, e foi o espaço anual nacional de primeira exibição pública para a maioria das curtas-metragens portuguesas realizadas durante esse período de 5 anos. Em 2001, organizou e programou Cineastas Portuguesas 1946-2000 e em 2004, Animação Portuguesa, apresentado na Cinemateca Portuguesa − os restantes eventos foram apresentados no Fórum Lisboa (1999-2005) e na Videoteca de Lisboa (1996-1998).

Destaca, da programação em colaboração, Documentos Fílmicos da Época – Guerra Civil de Espanha (1996), Maníacos do Desaparecimento, o Japão como Disseminador de Mensagens de Vídeo (1997), Mostra de vídeo Croata (1997), Mostra de Vídeo de Criação da Catalunha (1997), Cinema e Banda Desenhada: Enki Bilal, François Schuiten e Raoul Servais (1999), Made in HK: mostra de cinema de Hong Kong (1999), Topor no cinema (2000), e Histoires courtes et longues franco-portugaises (2000), exibido em Paris, na sala Accatone, onde esteve presente com Edgar Pêra e Carla Bolito.

A par da produção de dezenas de catálogos, editou a trilogia de depoimentos orais dedicada ao cinema português Curtas Metragens Portuguesas [conversas com Edgar Pêra, Fátima Ribeiro, Ivo M. Ferreira, Jeanne Waltz, João Pedro Rodrigues, José Gouveia, Júlio Alves, Pedro Caldas, Rita Nunes, Ruy Otero, Sandro Aguilar, Wilson Siqueira], 1999; Cineastas Portuguesas 1874-1956 [conversas com Noémia Delgado, Teresa Olga, Margarida Cordeiro, Monique Rutler, Paola Porru, Solveig Nordlund, Renée Gagnon, Manuela Serra, Margarida Gil, Rosa Coutinho Cabral, Cristina Hauser, Rita Azevedo Gomes], 2001; e Animação Portuguesa [conversas com Mário Neves, Servais Tiago, Artur Correia, Ricardo Neto, António Gaio, Hernâni Barbosa, Vasco Granja, Abi Feijó, Regina Pessoa, Paulo Cambraia, Mário Jorge, António Costa Valente, Nuno Amorim, Humberto Santana, José Miguel Ribeiro, Zepe], 2004 − lançamento no CINANIMA, 2004. Em fascículos separados, publicou em 1998 a par das retrospectivas dos respectivos realizadores, conversa com Edgar Pêra, conversa com Rui Goulart, conversa com Rui Simões, e conversa com José Álvaro Morais − tendo sido esta última integrada na narrativa/voz off do filme Silêncios do Olhar, de José Nascimento, 2016.

Na produção científica e artística mais recente, destaca os capítulos de livros, “A teoria da tripla natureza das criaturas e da criatura — notas para o presente”, in Eu Sou Tu – Experiências Ecocriticas (org.) José Pinheiro Neves, Paula Mascarenhas, Ilda Teresa de Castro – com o apoio FCT (no prelo); “Empatia e Consciência Moral”, in João Mário Grilo e Maria Irene Aparício (Org.) Cinema & Filosofia: Compêndio. Lisboa: Colibri, 2014, pp. 47-104, ISBN: 978-989-689-342-2; “Ecodocumentário e Ecocriticismo: Earthlings, An Inconvenient Truth, The 11th Hour, Meat the Truth, Home and Encounters at the End of the World”, in (Im)possíveis (Trans)posições: Ensaios de Filosofia, Literatura e Cinema, Grupo de Investigação Raízes e Horizontes da Filosofia e Cultura em Portugal, Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, 2014, pp.122-131. ISBN 978-989-677-126-4; “Dimensions of Humanity in Earthlings (2005) and Encounters at the End of the World (2007)”, in Transnational Ecocinema, ed. Tommy Gustafsson & Pietari Kaapa, Intellect, University of Chicago Press, USA / Bristol, UK, 2013, pp.101-115, ISBN 978-1-84150-729-3; “Alienação civilizacional, Arte e Melancolia”, Arte & Melancolia, Margarida Acciaiuoli e Maria Augusta Babo (coord.), Instituto de História de Arte/Estudos de Arte Contemporânea Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens, Lisboa, 2011, pp.179-191, ISBN 978-989-95291-4-4;

os artigos “Animals in film and social media Symptomatologies of the Capitalocene and Portuguese law”, Kismiff Conference 2018 − Book of Proceedings (2019); “Mulher & Natureza e os Cinco Pontos Cardeais do Antropoceno_Capitaloceno – Mindwalk, Bernt Capra(1990), Mad Max: Fury Road, George Miller(2015)”, animalia vegetalia mineralia, Ano V . Número X. 2018-2019; “Mulher e Natureza: sob o jugo da usurpação”, Philosophica 49 (Abril, 2017):147-161; “Ecovisões em cenário worldwidewebiano”, Interact Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia #26 Hortas & Ecos 2017 – Ensaio; “Ecovisões e Anotações”, Interact Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia #26 Hortas & Ecos 2017 – Interfaces – Anotações;

a entrevista “Modos e Maneiras no Capitaloceno, conversa com J. Baird Callicott”, animalia vegetalia mineralia, Ano V . Número X. 2018-2019;

as comunicações, Animalia Vegetalia Mineralia: Conexões e Movimentos, Colóquio Internacional com Kenneth White, As Linhas da Terra – Percursos geofilosóficos e geopoéticos no Antropoceno, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 21-22 Maio 2019; Media Animal and Movies in the Anthropocene – values and representation, KISMIF Conference, Casa de Serralves, Porto, 4-7 Julho 2018; Animals in Film Panel, Minding Animals Conference, UNAM, Mexico City, Janeiro 2018; Animals in Children´s Cinema, Minding Animals Conference, UNAM, Mexico City, Janeiro 2018; Descartes Nunca Viu Um Macaco, Valores e Modos Antropocénicos, I Congresso Ibérico de Semiótica – Modos, Modas e Maneiras, FCSH, UNL, Lisboa, Novembro 2017; Identificação e Semelhança − configurações sensíveis, Colóquio Pedro Costa − Cinema e Pensamento, Universidade de Évora, 2016; Landscapes that tell the History of Earth, Ecocinema Conference: Celebrating Landscapes and Waterscapes, Tinai Ecofilm Festival, Bits Pilani, KK Birla Goa Campus, India, 2015; The Filmic Order and Animal Studies, Human and Nonhuman Animals: Liberation, History and Critical Animal Studies, Instituto de História Contemporânea, New University of Lisbon, 2015; Animal In The Movies : A Tool For The Change?, Minding Animals – MAC3, JNU, New Delhi, India, 2015; Arte e Natureza II. Da poiesis como ligação fundamental. Do fílmico como ferramenta ecocritica, Casa do Infante, Porto, 2015; António Reis e o Espaço de um Lugar, III AIM, Universidade de Coimbra, 2013; A Construção do Inquietante em “Jaime, (1974) de António Reis – II AIM, 2012; Costello´s Holocaust: images of horror in Resnais and Monson – NECS – European Network for Cinema and Media Studies, FCSH, Lisbon, 2012; Alienação civilizacional, Arte e Melancolia, Colóquio Arte e Melancolia, FCSH, 2010.

os seminários «Configurações Sensíveis em António Reis e Pedro Costa e A Doutrina das Semelhanças de Walter Benjamin» (texto: Walter Benjamin, A Doutrina das Semelhanças in: Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios Sobre Literatura e História da Cultura), Permanent Seminar / Research Group on Cinema & Philosophy, Ifilnova 2017;

e

«Mad Max : Fury Road, George Miller (2015) e Mindwalk, de Bernt Capra (1990) / Françoise Eaubonne e Carolyn Merchant : Ecofeminismo e Androcentrismo» (texto : Merchant, Carolyn, “The Scientific Revolution and the Death of Nature”), Permanent Seminar / Research Group on Cinema & Philosophy, Ifilnova 2017;

o eco-film Ecocídio, 8´, 2017 – Interact Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia #26 Hortas & Ecos (Laboratório), Junho 2017

e a eco-opera  Descartes Nunca Viu Um Macaco / Descartes Never Saw a Monkey, (co-autora) Campo Almirante dos Reis, Funchal, Abril 2017.

É autora do livro Eu Animal – argumentos para um novo paradigma – cinema e ecologia (manual de orientação ecológica), ed. Ilda Teresa de Castro & Zéfiro (colecção Nova Águia), 2015, ISBN: 978-989-677-126-3

.

*Ilda Teresa Castro   is a researcher at ICNova – NOVA Institute of Communication, in the Culture, Mediation and Arts (CM&A) research group. Castro conclude the Postdoctoral project “Landscape and Change – Movements”, supported by the Foundation for Science and Technology, at AELab – Laboratory of Aesthetics and Philosophy of Artistic Practices at IfilNova Institute of Philosophy (1.04.2013 – 1.04.2019). Her main research interests are Art&Ecology, Film Studies and Ecocriticism.

She study Arts and Techniques of Fire for Fine Arts, Cinema Studies at Lisbon Film School (ESTC) and Art Experts (CESE), at School of Decorative Arts (ESAD) Fundação Ricardo Espírito Santo e Silva (FRESS) in Lisbon. A multidisciplinary artist, her most recent work assumes a cross between art and ecology — art and science, with a focus on the ecocritical, environmental and animal domain. It combines different artistic practices: drawing, photography, webdesign, jewelery, sculpture and film. Illustrator free-lance in newspapers and magazines (Público, Sete, O Inimigo, Elle, Estética, Indústria), she published comic strips (O Inimigo, and CITEN – Centro Arte Moderna CAM, 2005) the cartoon book Não fazer nada é que é bom, 1991-1994 and the homonymous fanzine-object Não fazer nada é que é bom, 2005 (in Fanzineteca, Bedeteca da Amadora collection, by collection donated by Geraldes Lino). She was invited on photography for a book cover edition (Series Documentos, Imprensa Universidade Coimbra IUC, 2011), for Cd’s covers (Of Melancholy, 2013, Of Serenity, 2014, by Vitor Rua), for magazines (Culturas Entre Culturas, 2011 and publishes in Animalia Vegetalia Mineralia). Illustrated the books Eu Só Queria Dizer O Seguinte, Vitor Rua, 2013 and Eu Animal − argumentos para uma mudança de paradigma – cinema e ecologia, 2015. Created the visual set (jewelery and props scene) of the opera Uma Vaca Flaterzunge, by Vitor Rua (Culturgest, 2010) with scenography by Rui Chafes and, in collaboration with Vitor Rua, creates the artist´s-book Double Bind, 2006. In 2014, she directed the film B Bird B Boy (short documentary) shown in the Film on Art Festival and in the I and II Jorge Lima Barreto Biennial. In 2014 she also directed the videos Vegetal Shadows, Herbarium and Ecceidade, for its eco-critical installations (exhibited at Museu Geológico de Lisboa, Festival Sintropia Flores do Cabo, Museu Marionetas Porto). In 2016, Diaries of A Research, exhibited at Tinai EcoFilmFestival Goa, East Goa Foundation, BBC Funchal, Geological Museum of Lisbon, Cultural Center Condes de Vinhais, Flores do Cabo. Its eco-critical installations combine the video with EcoArte pieces, namely the series herbal-reliquaries, oxygenarious, seed silos and earth sculptures. She created earth sculptures for choreography by Isabel Barros (Teatro Rivoli, Porto, 2015) and Isabel Barros and JP Simões (Centro Cultural Condes de Vinhais, 2016). In 2016 she presented the Homo-Humus triptych in Flores do Cabo, August-October. She is Art Director of the platform and online journal AnimaliaVegetaliaMineralia.

Programmer-curator of cinema and video exhibitions between 1995 and 2005, she organized dozens of cycles and exhibitions, among them I Portuguese Vídeo Festival 1997, Portuguese New Cinema Meetings 1997, II Portuguese Vídeo Festival 1998 and several retrospectives of Portuguese directors: Retrospective of the cinematographic work of Manuel Mozos, Retrospective of the cinematographic work of Edgar Pêra, Retrospective of the cinematographic work of Rui Simões, Retrospective of the cinematographic work of José Álvaro Morais and Retrospective of the cinematographic work of Rui Goulart. Also in 1998, she scheduled the Portuguese Film Day at the 6th Art Film Festival of Trencianske Teplice-Trencin, Slovakia, where she was present with Margarida Cordeiro, João Pedro Rodrigues and João Rui Guerra da Mata. In 1999 she started the annual national non-competitive festival Portuguese Short Film that she organized until 2003, and it was the first public exhibition space for a large number of portuguese short-films made during this 5-year period. In 2001, she organized and programmed Portuguese Women Filmmakers 1946-2000 and in 2004, Portuguese Animation, presented at the Cinemateca Portuguesa — the remaining events were presented at Forum Lisboa (1999-2005) and Videoteca de Lisboa (1996-1998).

It is worth mentioning, from the collaboration program, Periodic Film Documents – Spain Civil War (1996), Maniacs of Disappearance, Japan as Disseminator of Video Messages (1997), Croatian Video (1997), Catalunya Video Creation (1997), Cinema and Comics: Enki Bilal, François Schuiten and Raoul Servais (2000), Made in HK: Hong Kong Cinema (1999), Topor at the Cinema (2000), and Histoires Courtes et Longues Franco-Portugaise (1997), exhibited in Cinema Accatone, Paris, where she was present with Edgar Pêra and Carla Bolito.

Along with the production of dozens of catalogs, she edited the trilogy of oral testimonies dedicated to portuguese cinema, Curtas Metragens Portuguesas (Portuguese Short-Films) [conversations with Edgar Pêra, Fátima Ribeiro, Ivo M. Ferreira, Jeanne Waltz, João Pedro Rodrigues, José Gouveia, Júlio Alves, Pedro Caldas, Rita Nunes, Ruy Otero, Sandro Aguilar, Wilson Siqueira, 1999; Cineastas portuguesas 1874-1956 (Portuguese Women Filmmakers) [conversations with Noémia Delgado, Teresa Olga, Margarida Cordeiro, Monique Rutler, Paola Porru, Solveig Nordlund, Renée Gagnon, Manuela Serra, Margarida Gil, Rosa Coutinho Cabral, Cristina Hauser, Rita Azevedo Gomes], 2001; and Animação Portuguesa, (Portuguese Animation) [conversations with Mário Neves, Servais Tiago, Artur Correia, Ricardo Neto, António Gaio, Hernâni Barbosa, Vasco Granja, Abi Feijó, Regina Pessoa, Paulo Cambraia, Mário Jorge, António Costa Valente, Nuno Amorim, Humberto Santana, José Miguel Ribeiro, Zepe], 2004 – released in CINANIMA, 2004. In separate editions, she published in 1998 Conversation with Edgar Pêra, Conversation with Rui Goulart, Conversation with Rui Simões, and Conversation with José Álvaro Morais – the latter being integrated into the narration of the film Silêncios do Olhar, by José Nascimento, 2016.

In the most recent production, she underlines the book chapters, “Empathy and Moral Consciousness”, in João Mário Grilo and Maria Irene Aparício (Org.) Cinema & Philosophy: Compendium, Lisbon: Colibri, 2014, pp. 47-104, ISBN: 978-989-689-342-2; “Ecodocumentary and Ecocriticism: Earthlings, An Inconvenient Truth, The 11th Hour, Meat the Truth, Home and Encounters at the End of the World”, in (Im)possibles (Trans)positions: Essays on Philosophy, Literature, and Cinema, Research Group Roots and Horizons of Philosophy and Culture in Portugal, Institute of Philosophy, Universidade do Porto, 2014, pp.122-131. ISBN 978-989-677-126-4; “Dimensions of Humanity in Earthlings (2005) and Encounters at the End of the World (2007),” in Transnational Ecocinema, ed. Tommy Gustafsson & Pietari Kaapa, Intellect, University of Chicago Press, USA / Bristol, UK, 2013, pp.101-115, ISBN 978-1-84150-729-3; “Civilizational Alienation, Art and Melancholy”, in Art & Melancholy, Margarida Acciaiuoli and Maria Augusta Babo (coord.), Institute of Art History / Contemporary Art Studies Center for Communication and Language Studies, Lisbon, 2011, pp.179- 191, ISBN 978-989-95291-4-4;

the articles “Animals in film and social media Symptomatologies of the Capitalocene and Portuguese law”, Kismiff Conference 2018 − Book of Proceedings (2019); “Women & Nature and the Five Cardinal Points of the Anthropocene_Capitalocene – Mindwalk, Bernt Capra (1990), Mad Max: Fury Road, George Miller (2015)”, animalia vegetalia mineralia,, Year V . Number X. 2018-2019; “Ecovisions in a WorldWideWeb Scenario”, animalia vegetalia mineralia, Year V . Number X. 2018-2019; “Mulher e Natureza: sob o jugo da usurpação”, Philosophica 49 (Abril, 2017):147-161; “Ecovisões em cenário worldwidewebiano”, Interact Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia #26 Hortas & Ecos 2017 – Ensaio; “Ecovisões e Anotações”, Interact Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia #26 Hortas & Ecos 2017 – Interfaces – Anotações;

the interview “Modes and Manners in the Capitalocene, an interview with J. Baird Callicott”, animalia vegetalia mineralia,, Year V . Number X. 2018-2019;

and the lectures, Animalia Vegetalia Mineralia: Connections and Movements, International Colloquium with Kenneth White, The Earth Lines – Geophilosophical and Geopoetic Pathways in the Anthropocene, Faculty of Letters, University of Lisbon, 21-22 May 2019; Media Animal and Movies in the Anthropocene – values and representation, KISMIF Conference, Casa de Serralves, Porto, 4-7 July 2018; Animals in Film Panel, Minding Animals Conference, UNAM, Mexico City, Janeiro 2018; Animals in Children´s Cinema, Minding Animals Conference, UNAM, Mexico City, Janeiro 2018; Descartes Nunca Viu Um Macaco, Valores e Modos Antropocénicos, I Congresso Ibérico de Semiótica – Modos, Modas e Maneiras, FCSH, UNL, Lisboa, Novembro 2017; Identification and Similarity — sensitive configurations, Colloquium Pedro Costa – Cinema and Thought, University of Évora, 2016; Landscapes that tell the History of Earth, Ecocinema Conference: Celebrating Landscapes and Waterscapes, Tinai Ecofilm Festival, Pilani Bits, KK Birla Goa Campus, India, 2015; The Filmic Order and Animal Studies, Human and Nonhuman Animals: Liberation, History and Critical Animal Studies, Institute of Contemporary History, New University of Lisbon, 2015; Animal In The Movies: A Tool For The Change ?, Minding Animals – MAC3, JNU, New Delhi, India, 2015; Art and Nature II. Poiesis as a fundamental link. Film as an ecocritical tool, Casa do Infante, Porto, 2015; António Reis and the Space of a Place, III AIM, University of Coimbra, 2013; The Construction of the Disquieting in “Jaime, (1974) by António Reis – II AIM, 2012; Costello’s Holocaust: images of horror in Resnais and Monson – NECS – European Network for Cinema and Media Studies, FCSH, Lisbon, 2012; Civilizational Alienation, Art and Melancholy, Art and Melancholy Colloquium, FCSH, 2010;

the seminars «Configurações Sensíveis em António Reis e Pedro Costa e A Doutrina das Semelhanças de Walter Benjamin» (texto: Walter Benjamin, A Doutrina das Semelhanças in: Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios Sobre Literatura e História da Cultura), Permanent Seminar / Research Group on Cinema & Philosophy, Ifilnova, 2017

and

«Mad Max : Fury Road, George Miller (2015) e Mindwalk, de Bernt Capra (1990) / Françoise Eaubonne e Carolyn Merchant : Ecofeminismo e Androcentrismo» (texto : Merchant, Carolyn, “The Scientific Revolution and the Death of Nature”), Permanent Seminar / Research Group on Cinema & Philosophy, Ifilnova 2017;

the eco-film Ecocídio, 8´, 2017 – Interact Revista Online de Arte, Cultura e Tecnologia #26 Hortas & Ecos (Laboratório), Junho 2017

and the eco-opera  Descartes Nunca Viu Um Macaco / Descartes Never Saw a Monkey, (co-authored) Campo Almirante dos Reis, Funchal, Abril 2017.

She´s author of the book Eu Animal – argumentos para um novo paradigma – cinema e ecologia (I Animal – arguments for a new paradigmcinema and ecology), ed. Ilda Teresa de Castro & Zéfiro (colecção Nova Águia), 2015, ISBN: 978-989-677-126-3

.

© ilda teresa de castro

ifil medonho     logo-fct

Leave a Reply

Fill in your details below or click an icon to log in:

WordPress.com Logo

You are commenting using your WordPress.com account. Log Out /  Change )

Twitter picture

You are commenting using your Twitter account. Log Out /  Change )

Facebook photo

You are commenting using your Facebook account. Log Out /  Change )

Connecting to %s